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Os Sonetos Mais Bonitos de Shakespeare

William Shakespeare é um dos maiores poetas e dramaturgos da literatura inglesa. Seus sonetos são famosos pela beleza e profundidade emocional. Neste artigo, vamos explorar alguns dos sonetos mais belos de Shakespeare, apresentando os textos originais em inglês e suas traduções para o português.

Soneto 18: Shall I compare thee to a summer’s day?

Texto Original
Shall I compare thee to a summer’s day?
Thou art more lovely and more temperate:
Rough winds do shake the darling buds of May,
And summer’s lease hath all too short a date:
Sometime too hot the eye of heaven shines,
And often is his gold complexion dimm’d;
And every fair from fair sometime declines,
By chance or nature’s changing course untrimm’d;
But thy eternal summer shall not fade
Nor lose possession of that fair thou owest;
Nor shall Death brag thou wanderest in his shade,
When in eternal lines to time thou growest:
So long as men can breathe or eyes can see,
So long lives this, and this gives life to thee.

Tradução
Devo comparar-te a um dia de verão?
Tu és mais amável e mais moderado:
Ventos rudes sacodem os delicados botões de maio,
E o verão tem um prazo muito curto:
Às vezes, o olho do céu brilha quente demais,
E frequentemente sua tez dourada é obscurecida;
E toda beleza declina de sua beleza,
Por acaso ou pelo curso mutável da natureza;
Mas teu verão eterno não se desvanecerá
Nem perderá a posse dessa beleza que possuis;
Nem a Morte se vangloriará de que vagueias em sua sombra,
Quando em linhas eternas ao tempo tu cresces:
Enquanto os homens puderem respirar ou os olhos puderem ver,
Isso viverá, e isso dará vida a ti.

Soneto 29: When, in disgrace with fortune and men’s eyes

Texto Original
When, in disgrace with fortune and men’s eyes,
I all alone beweep my outcast state,
And trouble deaf heaven with my bootless cries,
And look upon myself and curse my fate,
Wishing me like to one more rich in hope,
Featured like him, like him with friends possess’d,
Desiring this man’s art and that man’s scope,
With what I most enjoy contented least;
Yet in these thoughts myself almost despising,
Haply I think on thee, and then my state,
Like to the lark at break of day arising
From sullen earth, sings hymns at heaven’s gate;
For thy sweet love remember’d such wealth brings
That then I scorn to change my state with kings.

Tradução
Quando, em desgraça com a sorte e aos olhos dos homens,
Eu, sozinho, lamento meu estado de proscrito,
E incomodo o céu surdo com meus gritos inúteis,
E olho para mim mesmo e amaldiçoo meu destino,
Desejando-me como alguém mais rico em esperanças,
Parecido com ele, como ele possuído por amigos,
Desejando a arte deste homem e o alcance daquele homem,
Com o que mais gosto, menos contente;
Ainda nesses pensamentos quase me desprezando,
Felizmente penso em ti, e então meu estado,
Como a cotovia ao romper do dia surgindo
Da terra sombria, canta hinos ao portão do céu;
Pois o teu doce amor lembrado traz tal riqueza
Que então desprezo trocar meu estado com reis.

Soneto 116: Let me not to the marriage of true minds

Texto Original
Let me not to the marriage of true minds
Admit impediments. Love is not love
Which alters when it alteration finds,
Or bends with the remover to remove:
O no! it is an ever-fixed mark
That looks on tempests and is never shaken;
It is the star to every wandering bark,
Whose worth’s unknown, although his height be taken.
Love’s not Time’s fool, though rosy lips and cheeks
Within his bending sickle’s compass come:
Love alters not with his brief hours and weeks,
But bears it out even to the edge of doom.
If this be error and upon me proved,
I never writ, nor no man ever loved.

Tradução
Não deixarei que ao casamento de mentes verdadeiras
Admitam-se impedimentos. O amor não é amor
Que se altera quando encontra alterações,
Ou se inclina com o afastamento para remover:
Oh não! é uma marca sempre fixa
Que olha as tempestades e nunca é abalada;
É a estrela para toda barca errante,
Cujo valor é desconhecido, embora sua altura seja medida.
O amor não é tolo do Tempo, embora lábios e faces rosadas
Venham ao alcance de sua foice curvada:
O amor não se altera com suas breves horas e semanas,
Mas resiste até a borda do juízo final.
Se isso for erro e sobre mim provado,
Nunca escrevi, nem homem jamais amou.

Perguntas Frequentes sobre Sonetos de Shakespeare

O que são os sonetos de Shakespeare?
Os sonetos de Shakespeare são uma coleção de 154 poemas escritos por William Shakespeare, que exploram temas como amor, beleza, política e mortalidade.

Por que os sonetos de Shakespeare são tão famosos?
Os sonetos de Shakespeare são famosos por sua linguagem poética, profundidade emocional e reflexões filosóficas sobre a condição humana.

Como posso entender melhor os sonetos de Shakespeare?
Para entender melhor os sonetos de Shakespeare, é útil ler traduções e análises, além de estudar o contexto histórico e cultural da época em que foram escritos.

Qual é o soneto mais famoso de Shakespeare?
O Soneto 18, “Shall I compare thee to a summer’s day?”, é um dos sonetos mais famosos e frequentemente citado de Shakespeare.

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